Grafite: O movimento artístico das ruas
Foto Divulgação |
Há vestígios dessa manifestação
artística desde o Império Romano, mas na Idade Contemporânea surgiu nos Estados
Unidos, entre 1960 e 1970, na cidade mais populosa do país, Nova York, e começou
a se disseminar pelo mundo a partir da conhecida Revolução Contracultural
de 1968, em Paris, com a utilização de paredes para a gravação de mensagens
de natureza política e artística, como forma de protesto.
Foto: Julio Donoso |
Nesse período de total liberdade de expressão,
um grafiteiro nova-yorkino em especial se destacou e fez sucesso.
Jean Michel Basquiat, que aos três anos desenhava
caricaturas e reproduzia personagens dos desenhos animados da televisão, e aos
seis já frequentava o Museu de Arte Moderna (MOMA), espalhou sua arte pelas
paredes, portas de casas e metrôs da cidade, retratando temas como personagens
esqueléticos, rostos apavorados, carros, edifícios, policiais e ícones negros
da música.
Basquiat
morreu aos 27 anos de idade e, em maio do ano passado, uma obra do artista chegou a ser leiloada por US$ 110,5 milhões.
Os Gêmeos |
No Brasil, o Grafite chegou no final de 1970, em São Paulo, e ganhou identidade própria. O estilo brasileiro, hoje, é considerado um dos melhores do mundo e nomes como Os Gêmeos, Kobra e Nunca se destacam no cenário do movimento.
CRÍTICA SOCIAL
O Hip Hop é um dos movimentos atrelados ao Grafite e acredita que essa arte urbana nada mais é do que uma maneira de expressar a realidade, principalmente dos menos favorecidos, abordando
questões políticas e sociais.
ARTE x VANDALISMO
Você lembra da polêmica envolvendo o prefeito João Dória, que apagou as obras de grafiteiros que estavam expostas nos muros da Av. 23 de Maio, considerado até então o maior mural de grafite da América Latina?
É sobre isso que vamos falar no próximo post, então fica de olho no blog que semana que vem tem mais!
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